<< Fim
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza
A um morto nada se recusa
E eu quero por força ir de burro!
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7
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.Mario de Sá-Carneiro
>>
2 comentários:
Boa Escolha menina francisca... e imagem bem a preposito...
Madeixa que se desata
Denominam-no também.
O amor não é um bem:
Quem ama sempre padece.
O amor é um perfume
Perfume que se esvaece.
Mário de Sá-Carneiro
Cara Beatriz Francisca,
Vim aqui aportar por andar a navegar entre vários blogues.
E queria deixar-lhe os parabéns pelo bom gosto em ter seleccionado este poemas.
Já não sei o que pretendo
Ou sequer por onde vou
Porque será que não entendo
O ser que fui e hoje sou
Busco para tentar perceber
O SER maior que tudo precede
Não quero apenas ver mas saber
Que a vida é inteira, não se mede
Um abraço
José António
PS.:
Se nos quiser visitar não deixe de ver os blogues: Poesia Viva, O Caminho do Coração e o Observatório
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